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Anima(L) |
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O homem sempre foi definido, e isso a partir dos primeiros filósofos gregos, como um "animal racional" por oposição a "irracional". Essa forma de pensar permaneceu fortemente enraizada na nossa cultura: percebemos a nós mesmos a partir dessa separação, de onde surgem outras dicotomias: corpo/espírito, sensível/inteligível, mortal/imortal, inferior/superior, termos opostos que não são considerados em pé de igualdade, mas são fortemente hierarquizados e que, além de colocarem uma suspeita sobre as relações complexas que mantemos com nossa parte animal, servem de base para o sacrifício constante e cruel que as espécies não-humanas sofreram e continuam a sofrer, inutilmente, nas mãos dos supostos "seres superiores".
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